terça-feira, 2 de outubro de 2012

Conceituando Hipertexto Individualmente.

 
Proinfo _ Programa Nacional de Tecnologia Educacional.
Proinfo Integrado_ Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional.
Curso: Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as Tic- 100hs.
Formador: Fábio Macêdo de Araújo.
Cursista: Maria Janaina Souto Pereira


                                              Atividade 2.3



O termo hipertexto foi criado pelo filósofo e sociólogo estadunidente Theodor (Ted) Holm Nelson em 1963. Segundo ele, o hipertexto é “o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação.”(Wikipédia).
Dessa forma, percebemos que o conceito de hipertexto é um tanto quanto complexo. No entanto, a sua aplicação nos parece bem simples. Ele seria uma inovação das antigas notas de rodapé _ anotação colocada ao pé de uma página de um livro, ou documento, adicionando comentário de referência ou fonte, ou ambos, para parte do texto da matéria na mesma página. Com o advento da tecnologia, as tais notas de rodapé parecem, em termos digitais, terem evoluído para “ligações” que facilitam a navegação dos internautas através de “(...) um conjunto de nós conectados. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou partes de gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem ser, eles próprios, hipertextos”.
Com base nos estudos realizados, percebe-se que o conceito de hipertexto está associado diretamente à utilização maciça das tecnologias, agregando recursos como sons, imagens, animação, interface agradável, intuitiva e atraente. Todos eles agrupados, permitem a simultaneidade de produção de circulação de textos e possibilitam a livre escolha do caminho a ser percorrido pelo usuário, de forma multilinear e interativa.

Entrevista

 
Proinfo _ Programa Nacional de Tecnologia Educacional.
Proinfo Integrado_ Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional.
Curso: Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as Tic- 100hs.
Formador: Fábio Macêdo de Araújo.
Cursista: Maria Janaina Souto Pereira
Professor entrevistado: Oton Mário de Araújo Costa

                                           Atividade 1.4


       Segundo o professor Oton Mário de Araújo Costa, o uso das tecnologias na escola é preconizado pelo PPP da Escola. Esse uso atende às necessidades do planejamento feito pelos professores que usam as Tic’s para incrementar as suas aulas e oportunizar aos alunos a aprendizagem significativa, tendo-se como base algo que faz parte do seu cotidiano.
      Para o professor acima citado, os computadores e a internet proporcionam práticas inovadoras e fomentam o protagonismo dos estudantes. Eles, por sua vez, elaboram trabalhos em slides, fazem programas na rádio-escola, fazem uso do celular para atividades educativas e interagem no blog da escola e nas redes sociais. Essas ferramentas também proporcionaram mudanças na atuação de alguns professores que, hoje, se preocupam mais em dinamizar suas aulas e levar as Tic’s para a sala de aula.
      De acordo com Oton Mário, essa gama de aparatos tecnológicos conseguiu mudar a aprendizagem dos alunos, pois hoje eles vêem mais significação em alguns conteúdos e se sentem mais motivados em participar e interagir nas aulas.   
     Para o professor entrevistado, resta-nos, enquanto educadores, monitorar o “como” os alunos fazem uso das Tic’s objetivando assim, um uso efetivo em prol da construção da aprendizagem e não apenas para o lazer como vem sendo aplicadas em alguns casos.

Quem sou como professor e aprendiz?



PROINFO - Programa Nacional de Tecnologia Educacional
PROINFO INTEGRADO - Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional.
CURSO: Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC- 100hs
FORMADOR: Fábio Macedo de Araujo
CURSISTA: Maria Janaina Souto Pereira.

                                              Atividade 1.2

     Falar da gente é muito difícil, mas vou tentar. Meu nome é Janaina Souto, professora de Língua Portuguesa, formada em Pedagogia pela UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú) e em Letras pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba). Trabalho nos municípios de Jaçanã e Coronel Ezequiel há quatorze e três anos respectivamente. Enquanto professora e aprendiz não há uma divisão porque neste mundo globalizado um bom professor é aquele que não se acomoda com o conhecimento adquirido e vive sempre em busca de novos saberes, afinal de contas, neste mundo globalizado o ofício de professor tem se tornado a cada dia um desafio. Como diz Alvim Toffler, “o analfabeto do século XXI não é só aquele que não consegue ler e escrever, mas quem não consegue aprender, desaprender e reaprender”. Enquanto educadores, o nosso desafio maior, é aprender como utilizar as novas tecnologias para melhorar nosso trabalho, mudando também nossa metodologia, que ontem era muito eficaz, mas que hoje já se tornou obsoleta. Nesse sentido, os cursos de aperfeiçoamento vêm contribuir para a melhoria porque objetivam sempre proporcionar aos professores uma visão ampliada do seu papel enquanto professor compreendendo o potencial pedagógico das TIC no ensino e na aprendizagem em nossas escolas.

Reflexões Iniciais

 
PROINFO - Programa Nacional de Tecnologia Educacional
PROINFO INTEGRADO - Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional.
CURSO: Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC- 100hs
FORMADOR: Fábio Macedo de Araujo
CURSISTA: Maria Janaina Souto Pereira.


Atividade1.1
        Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender. (Juan Ignacio Pozo). Numa sociedade assim, na qual os alunos precisam estar/ser preparados para utilizar os sistemas culturais de representação do pensamento que marcam uma sociedade contemporânea, professores e alunos devem ter os conhecimentos necessários para viver e inserir-se nesse bojo de mudanças tecnológicas, sociais, científicas e porque não dizer, culturais.
Todavia, há uma dicotomia muito grande no que se refere ao desafio de preparar e ensinar o aluno para atuar criticamente no mundo, uma vez que, a cada dia, nos deparamos com situações que demandam o uso de diferentes recursos e, consequentemente, o domínio de conhecimentos para saber utilizá-los. Quem, como professor, nunca se viu diante de uma dúvida ou mesmo constatação de que hoje o tempo dedicado ao estudo foi ampliado, mas o nível de aprendizagem e conhecimento do aluno parece não corresponder com aquilo que nos é imposto?
Em termos educacionais, vivemos diante de um imenso fracasso escolar, pois ao mesmo tempo em que se exige uma amplitude de saberes e que os recursos tecnológicos estão mais acessíveis para todos, percebe-se que não há um interesse por parte dos educandos para conviver e viver essa realidade. Basta vermos como todos os alunos, independentemente da camada social na qual estão inseridos, dominam o computador, por exemplo. Porém, se solicitado que os mesmos usem-no para fins que não seja a participação nas chamadas “redes sociais”, verifica-se que toda a gama de conhecimento, adquirida até então, resume-se ao quase “nada”.
Como diz Pozo (2002), nossa sociedade vive momentos paradoxais do ponto de vista da aprendizagem. Para contextualizar melhor esse pensamento vale citar aqui o IDEB (índice de desenvolvimento da educação) que avalia a qualidade de ensino e aprendizagem da educação nos seus três níveis fundamentais. De acordo com os resultados divulgados recentemente, fica claro que houve certo avanço educacional em algumas escolas, mas a grande maioria delas ainda continua bem abaixo do que é almejado, enquanto que outras tiveram um retrocesso se comparado com o resultado anterior. Diante dessa realidade, fica uma indagação no ar: o que realmente está acontecendo com a educação do país? Será que estamos realmente dotados de competências cognitivas para aprender e para aprender a aprender aquilo que é realmente necessário para o cotidiano. Não se trata de apenas ter acesso a informação, mas, sobretudo, de saber usá-las em diferentes situações e transformá-las em conhecimento propício para atuar na vida e no trabalho.
Como educadora, acho que é preciso repensar essa nova cultura da aprendizagem, sem, com isso, cair necessariamente em um relativismo extremo. Sem dúvida, isso requer mudar nossas crenças ou teorias implícitas sobre a aprendizagem e voltar o nosso olhar para o futuro, do qual sabemos apenas que devemos formar
cidadãos para que sejam aprendizes mais flexíveis, eficazes e autônomos, dotando-os de estratégias de aprendizagem adequadas, fazendo deles pessoas capazes de enfrentar novas e imprevisíveis demandas de aprendizagem (Pozo e Postigo, 2000).”
Esse é o único meio de ajudá-los a enfrentar as tarefas e os desafios que os aguardam na sociedade do conhecimento. Em suma, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar de seus professores para poder atender às exigências dessa nova sociedade.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

USO INDEVIDO DA TECNOLOGIA NO MEIO SOCIAL


PROINFO INTEGRADO
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL
AS TECNOLOGIAS E DESAFIOS






CORONEL EZEQUIEL – RN 2011

AS TECNOLOGIAS E DESAFIOS


Uso indevido da tecnologia no meio social








Grupo: 01
Formador: Fábio Macêdo
CORONEL EZEQUIEL – RN
2011

CURSISTAS DO GRUPO 01
. João Batista Pereira do Nascimento
. Josefa Cilza Valdevino
. Maria Vieira da Silva
. Maria do Socorro de Morais Silva
. Maria Giselia de Oliveira Silva
. Maria Elita da Silva
. Maria Janaina Souto Pereira



















PROJETO: TECNOLOGIAS E DESAFIOS

SUB –TEMA: O USO INDEVIDO DAS TECNOLOGIAS NO MEIO SOCIAL.


JUSTIFICATIVA: Com a utilização das novas tecnologias de comunicação, defrontamo-nos com novas possibilidades e desafios no processo de ensino-aprendizagem. Percebemos que o advento das novas tecnologias de comunicação está resultando em transformações na educação de forma significativa. Neste contexto de mudanças, devemos não só repensar o papel do educador e sua relação com o educando, mas também verificar se a comunicação via rede se dá de forma efetiva. Cynthia L.Uline, em seu artigo ‘Knowledge in the Information Age: Effortless Communication and the Effort of Reflective Thought’, mostra que o conhecimento deve ser construído através da experiência, estudo e busca de solução de problemas. Segundo ela, a facilidade de se obter grande quantidade de informações via rede torna o processo de avaliação, de reflexão e de decisão mais e mais desafiador. A questão que surge é como coletar e gerenciar todos esses dados . Devemos ter cautela para não sermos seduzidos pela gama de informação que se apresenta. Porém, tratá-la de modo crítico e reflexivo para não ficarmos na mera informação, mas na construção de conhecimento.
A partir desta problemática, sentimos a necessidade de elaboração de um projeto voltado para essa questão, para que possamos através dele refletirmos o perigo do uso indevido das tecnologias que vem permeando o meio social.
OBJETIVO GERAL: Utilizar a tecnologia como mais um recurso para dinamizar e facilitar o processo de ensino-aprendizagem. DESENVOLVENDO O BOM SENSO INTUIÇÃO E GOSTO ESTÉTICO. Para selecionar em rápidas comparações os assuntos mais importantes, suprimindo o que não acrescenta aprendizado positivo e aprendendo por tentativas acerto e erro a localizar oque procura-se reconhecendo e apreciando o que há de melhor em elaboração.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
. Levar o aluno a refletir sobre os prejuízos que o mau uso da tecnologia pode causar.
. Motivar os alunos dos efeitos do uso positivo e negativo da tecnologia.
. Identificar os principais pontos positivos que a tecnologia insere no meio social.
. Conhecer os diversos aparelhos tecnológicos
. Levar o aluno a usar a tecnologia de forma adequada isto é, suprindo o aprendizado positivo.
. Discutir sobre o tema, seus conceitos e utilidades.
METODOLOGIA:
  • Através da exibição dos vídeos “criança a alma do negócio”e “Viciado em world of warcraft. “, levar o aluno a refletir sobre os prejuízos que o mau uso da tecnologia pode causar.
  • Sugerir a confecção de cartazes com alertas sobre o que não deve ser adotado no uso da internet.
  • Pedir que os alunos descrevam casos que eles conheçam de adolescente ou crianças que sofreram por não saberem selecionar o que ou quem acessar.
  • Debate sobre o tema
  • Eventos como: caminhada de conscientização sobre o mau uso das tecnologias.
  • Elaboração de cordéis sobre o tema trabalhado.
  • Dramatização;
  • Palestras;
  • Mesa redonda sobre o tema com psicólogos e especialistas em tecnologia na educação;
  • Exposições de cartazes, textos e outras produções;
  • Produção de textos;
  • Textos informativos sobre o tema.
  • Vídeos diversos sobre a influência positiva e negativa da tecnologia na vida social e escolar;
  • Elaboração de paródias, poesias e literatura de cordel sobre o tema.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
  • Recursos humanos;
  • Data-show;
  • Moto som;
  • Computador;
  • Caixa de som;
  • Microfone;
  • Psicóloga;
  • Especialista em tecnologia educacional;
  • Cartolina;
  • Lápis de cor;
  • Dvd's;
  • Pen-drive;
  • Panfletos;
  • Marcadores para quadro branco;
  • Lápis para retroprojetor;

CULMINÂNCIA:
  • Exposições dos trabalhos produzidos pelos alunos;
  • Concursos de cartazes;
  • Sarau de cordéis, poesias, paródias e outros textos sobre o tema;

AVALIAÇÃO: Observar a interação e envolvimento dos alunos nos temas trabalhados.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:



Devemos usar as TIC's na escola?




Em tempos de modernidade tão avançados e tecnologias tão evoluídas, evidencia-se que o ambiente da aprendizagem atualmente difere do de outras épocas. Nesse contexto, percebemos que o conceito de conhecimento passa por uma evolução natural, no qual o professor se vê diante de uma situação que implica novas aprendizagens e mudança na prática pedagógica. A partir dessas considerações, podemos dizer que os alunos são “telespectadores” que gostam da TV, computador, celular, internet e aprendem com eles: modos de falar, slogans, padrões de comportamento, informações, padrões de análise. Tudo isto se dá através da linguagem e da interação.
Diante dessa realidade, a escola, enquanto instituição que prepara para a vida, não deve limitar-se a repassar ensinamentos conteudistas. Daí a necessidade de trabalhar com linguagens e códigos que fazem parte do dia-a-dia dos alunos. A escola, nesse sentido, deve reconhecer a influência dessas linguagens e preparar uma pedagogia que prepare a criança para as mesmas.
Todavia, o conhecimento das novas tecnologias deve ser o primeiro passo para a inserção das mídias na escola. Sabemos que há hoje nas escolas do país uma gama de materiais tecnológicos disponíveis. Porém, o professor precisa estar preparado para utilizá-los de forma adequada e significativa no contexto escolar, assumindo uma postura de pesquisador e investigador, o que nos conduz à formação continuada.
É bem verdade que, a cada dia, essas tecnologias passam por um processo de inovação/ renovação intensa. Basta olharmos o quanto, nas últimas décadas, esses equipamentos vêm sendo transformados em tamanho, espessura, qualidade... Nesse sentido, o professor precisa estar “antenado” para adquirir competências que lhe permitam realizar um trabalho consistente. Todavia, a realização desse trabalho só é possível dentro de um espaço adequado: o que muitas escolas não possuem.
Por todas as razões citadas acima, acreditamos ser o professor a peça chave desse processo de inserção das Tic’s na escola, uma vez que cabe a ele o desafio de cumprir o seu papel e redimensionar as suas práticas e teorias, compreendendo dentre outras necessidades, o uso da tecnologia de forma adequada e significativa no contexto escolar.

Memorial do proinfo

Expectativa!! Essa era a palavra-chave no início do curso de Introdução á Educação Digital do Proinfo. Expectativa em conhecer e/ou aprofundar os conhecimentos e o domínio da informática e do computador como ferramenta capaz de facilitar o trabalho pedagógico, uma vez que usar a tecnologia em favor da atividade docente é, hoje uma realidade. Expectativa, principalmente por parte daqueles que nunca tiveram contato com a máquina.
Esperava-se que, através do curso, tivéssemos uma melhor desenvoltura com o sistema Linux educacional, por ser esse o sistema instalado nos laboratórios das escolas, bem diferente daquele que “possuímos” nos computadores de nossas casas. Todavia, essa realidade não aconteceu, o que nos leva a outra empregada empregada por alguns nesse curso: FRUSTRAÇÃO!!!!
Frustração por não “estudar” aquilo que esperávamos. Frustração por perceber que o curso era mais um daqueles em que prioriza-se a leitura, reflexão e escrita de textos, deixando de lado aquilo que realmente nos interessa: a introdução à educação digital.
Para mim, em particular, que já possuo um certo domínio da máquina e que tenho o curso de Especialização em Tecnologias na Educação, essa frustração foi ainda maior. Faço o curso apenas para cumprir uma carga horária de trabalho e apresentar o certificado para o gestor de um município no qual sou professora, uma vez que esse é um requisito para poder ser liberada de um tal horário departamental. Porém, é também o que escuto (nos bastidores) por outros colegas de curso _ inclusive do município vizinho.
Esperávamos ter um curso mais voltado para a prática com o uso do computador em si, e não apenas ler e escrever textos sobre o tema.
Fica aqui registrado como sugestão para aqueles que elaboram esses cursos: que repensem as unidades de estudo partindo do básico _ o conhecimento da máquina_ para em seguida e, passo a passo, conhecer os programas e as outras especificidades que o computador pode propiciar, bem como acesso a internet, criação e utilização de recursos interativos como e-mail, blogs etc.
Acredito ainda que, antes de mais nada, o formador do curso deveria ter um “outro curso” sobre o sistema Linux _ o que facilitaria o trabalho do mesmo. E digo isso com propriedade, uma vez que também fui “preparada” para ser formadora do curso citado.
Todavia, o curso citado também trouxe alguns benefícios para todos aqueles que se propuseram a fazê-lo, bem como a prática de digitar usando o Sistema Linux, o conhecimento de alguns componentes do computador, a navegação na internet etc. Para aqueles que não tinham domínio do computador em si, esse curso foi muito bom, pois dava-lhes a oportunidade de praticar e aperfeiçoar os seus conhecimentos. Porém, o que todos nós queríamos era algo mais voltado para a prática. Gostaríamos por exemplo de saber utilizar o Linux e, ao mesmo tempo, fazer a correspondência entre ele e o nosso sistema em uso nos nossos computadores. Queríamos sair mais da teoria, da digitação e resumo de textos e partir para uma parte mais prática da informática. Enfim, o que esperávamos era aprender a dominar as Tic's para poder utilizá-la com eficiência em nosso dia-a-dia de professores. Esse é o nosso anseio para a próxima etapa: que a prática e a teoria possam estar lado a lado, ou seja, que possamos ter uma como aliada da outra.
Um breve percurso do curso para fins de registro pode ser assim resumido: Num primeiro momento fizemos a leitura e análise de textos teóricos relacionados ao tema “Por que precisamos usar tecnologias na escola?”. Depois, num outro momento, navegamos na internet para vermos vídeos no You tube sobre o uso das tecnologias no mundo atual e, consequentemente, fazer uma análise dos mesmos. Em outro encontro pudemos, juntos com outros colegas, elaborar um projeto integrado de aprendizagem sobre as tecnologias e os desafios de usá-las no cotidiano. A elaboração desse projeto levou alguns encontros devido ao tema e a dificuldade de elaborar todas as etapas do mesmo. Para tanto foi necessário pesquisas na internet, leituras, discussões com colegas e digitação de textos: o que nos favoreceu uma prática de uso do computador como ferramenta de apoio, interatividade e pesquisa.
Numa aula posterior, pudemos conhecer as peças e partes que compõem um computador e assistir a um vídeo que mostrava a inclusão de computadores na vida das pessoas e o conhecimento de softwares livres.
Logo depois tivemos aulas de como procurar na internet e baixar arquivos de música, anti-vírus, criação de blogs, e-mails etc. Num momento posterior tivemos acesso à criação de slides digitais no BrOffice. org Impress e, por fim, pudemos aprender e/ou praticar o uso de alguns recursos do Linux educacional como planilha eletrônica no BrOffice. org calc.
Enfim, tivemos um curso que possibilitou a aqueles que não tinham conhecimento nenhum de informática, uma noção teórica da coisa em si. É pena que o tempo não foi suficiente para aliar essa teoria a aulas mais práticas, visando um melhor desempenho digital por parte daqueles que tanto necessitam usá-la no seu fazer pedagógico.