terça-feira, 22 de novembro de 2011

USO INDEVIDO DA TECNOLOGIA NO MEIO SOCIAL


PROINFO INTEGRADO
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL
AS TECNOLOGIAS E DESAFIOS






CORONEL EZEQUIEL – RN 2011

AS TECNOLOGIAS E DESAFIOS


Uso indevido da tecnologia no meio social








Grupo: 01
Formador: Fábio Macêdo
CORONEL EZEQUIEL – RN
2011

CURSISTAS DO GRUPO 01
. João Batista Pereira do Nascimento
. Josefa Cilza Valdevino
. Maria Vieira da Silva
. Maria do Socorro de Morais Silva
. Maria Giselia de Oliveira Silva
. Maria Elita da Silva
. Maria Janaina Souto Pereira



















PROJETO: TECNOLOGIAS E DESAFIOS

SUB –TEMA: O USO INDEVIDO DAS TECNOLOGIAS NO MEIO SOCIAL.


JUSTIFICATIVA: Com a utilização das novas tecnologias de comunicação, defrontamo-nos com novas possibilidades e desafios no processo de ensino-aprendizagem. Percebemos que o advento das novas tecnologias de comunicação está resultando em transformações na educação de forma significativa. Neste contexto de mudanças, devemos não só repensar o papel do educador e sua relação com o educando, mas também verificar se a comunicação via rede se dá de forma efetiva. Cynthia L.Uline, em seu artigo ‘Knowledge in the Information Age: Effortless Communication and the Effort of Reflective Thought’, mostra que o conhecimento deve ser construído através da experiência, estudo e busca de solução de problemas. Segundo ela, a facilidade de se obter grande quantidade de informações via rede torna o processo de avaliação, de reflexão e de decisão mais e mais desafiador. A questão que surge é como coletar e gerenciar todos esses dados . Devemos ter cautela para não sermos seduzidos pela gama de informação que se apresenta. Porém, tratá-la de modo crítico e reflexivo para não ficarmos na mera informação, mas na construção de conhecimento.
A partir desta problemática, sentimos a necessidade de elaboração de um projeto voltado para essa questão, para que possamos através dele refletirmos o perigo do uso indevido das tecnologias que vem permeando o meio social.
OBJETIVO GERAL: Utilizar a tecnologia como mais um recurso para dinamizar e facilitar o processo de ensino-aprendizagem. DESENVOLVENDO O BOM SENSO INTUIÇÃO E GOSTO ESTÉTICO. Para selecionar em rápidas comparações os assuntos mais importantes, suprimindo o que não acrescenta aprendizado positivo e aprendendo por tentativas acerto e erro a localizar oque procura-se reconhecendo e apreciando o que há de melhor em elaboração.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
. Levar o aluno a refletir sobre os prejuízos que o mau uso da tecnologia pode causar.
. Motivar os alunos dos efeitos do uso positivo e negativo da tecnologia.
. Identificar os principais pontos positivos que a tecnologia insere no meio social.
. Conhecer os diversos aparelhos tecnológicos
. Levar o aluno a usar a tecnologia de forma adequada isto é, suprindo o aprendizado positivo.
. Discutir sobre o tema, seus conceitos e utilidades.
METODOLOGIA:
  • Através da exibição dos vídeos “criança a alma do negócio”e “Viciado em world of warcraft. “, levar o aluno a refletir sobre os prejuízos que o mau uso da tecnologia pode causar.
  • Sugerir a confecção de cartazes com alertas sobre o que não deve ser adotado no uso da internet.
  • Pedir que os alunos descrevam casos que eles conheçam de adolescente ou crianças que sofreram por não saberem selecionar o que ou quem acessar.
  • Debate sobre o tema
  • Eventos como: caminhada de conscientização sobre o mau uso das tecnologias.
  • Elaboração de cordéis sobre o tema trabalhado.
  • Dramatização;
  • Palestras;
  • Mesa redonda sobre o tema com psicólogos e especialistas em tecnologia na educação;
  • Exposições de cartazes, textos e outras produções;
  • Produção de textos;
  • Textos informativos sobre o tema.
  • Vídeos diversos sobre a influência positiva e negativa da tecnologia na vida social e escolar;
  • Elaboração de paródias, poesias e literatura de cordel sobre o tema.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
  • Recursos humanos;
  • Data-show;
  • Moto som;
  • Computador;
  • Caixa de som;
  • Microfone;
  • Psicóloga;
  • Especialista em tecnologia educacional;
  • Cartolina;
  • Lápis de cor;
  • Dvd's;
  • Pen-drive;
  • Panfletos;
  • Marcadores para quadro branco;
  • Lápis para retroprojetor;

CULMINÂNCIA:
  • Exposições dos trabalhos produzidos pelos alunos;
  • Concursos de cartazes;
  • Sarau de cordéis, poesias, paródias e outros textos sobre o tema;

AVALIAÇÃO: Observar a interação e envolvimento dos alunos nos temas trabalhados.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:



Devemos usar as TIC's na escola?




Em tempos de modernidade tão avançados e tecnologias tão evoluídas, evidencia-se que o ambiente da aprendizagem atualmente difere do de outras épocas. Nesse contexto, percebemos que o conceito de conhecimento passa por uma evolução natural, no qual o professor se vê diante de uma situação que implica novas aprendizagens e mudança na prática pedagógica. A partir dessas considerações, podemos dizer que os alunos são “telespectadores” que gostam da TV, computador, celular, internet e aprendem com eles: modos de falar, slogans, padrões de comportamento, informações, padrões de análise. Tudo isto se dá através da linguagem e da interação.
Diante dessa realidade, a escola, enquanto instituição que prepara para a vida, não deve limitar-se a repassar ensinamentos conteudistas. Daí a necessidade de trabalhar com linguagens e códigos que fazem parte do dia-a-dia dos alunos. A escola, nesse sentido, deve reconhecer a influência dessas linguagens e preparar uma pedagogia que prepare a criança para as mesmas.
Todavia, o conhecimento das novas tecnologias deve ser o primeiro passo para a inserção das mídias na escola. Sabemos que há hoje nas escolas do país uma gama de materiais tecnológicos disponíveis. Porém, o professor precisa estar preparado para utilizá-los de forma adequada e significativa no contexto escolar, assumindo uma postura de pesquisador e investigador, o que nos conduz à formação continuada.
É bem verdade que, a cada dia, essas tecnologias passam por um processo de inovação/ renovação intensa. Basta olharmos o quanto, nas últimas décadas, esses equipamentos vêm sendo transformados em tamanho, espessura, qualidade... Nesse sentido, o professor precisa estar “antenado” para adquirir competências que lhe permitam realizar um trabalho consistente. Todavia, a realização desse trabalho só é possível dentro de um espaço adequado: o que muitas escolas não possuem.
Por todas as razões citadas acima, acreditamos ser o professor a peça chave desse processo de inserção das Tic’s na escola, uma vez que cabe a ele o desafio de cumprir o seu papel e redimensionar as suas práticas e teorias, compreendendo dentre outras necessidades, o uso da tecnologia de forma adequada e significativa no contexto escolar.

Memorial do proinfo

Expectativa!! Essa era a palavra-chave no início do curso de Introdução á Educação Digital do Proinfo. Expectativa em conhecer e/ou aprofundar os conhecimentos e o domínio da informática e do computador como ferramenta capaz de facilitar o trabalho pedagógico, uma vez que usar a tecnologia em favor da atividade docente é, hoje uma realidade. Expectativa, principalmente por parte daqueles que nunca tiveram contato com a máquina.
Esperava-se que, através do curso, tivéssemos uma melhor desenvoltura com o sistema Linux educacional, por ser esse o sistema instalado nos laboratórios das escolas, bem diferente daquele que “possuímos” nos computadores de nossas casas. Todavia, essa realidade não aconteceu, o que nos leva a outra empregada empregada por alguns nesse curso: FRUSTRAÇÃO!!!!
Frustração por não “estudar” aquilo que esperávamos. Frustração por perceber que o curso era mais um daqueles em que prioriza-se a leitura, reflexão e escrita de textos, deixando de lado aquilo que realmente nos interessa: a introdução à educação digital.
Para mim, em particular, que já possuo um certo domínio da máquina e que tenho o curso de Especialização em Tecnologias na Educação, essa frustração foi ainda maior. Faço o curso apenas para cumprir uma carga horária de trabalho e apresentar o certificado para o gestor de um município no qual sou professora, uma vez que esse é um requisito para poder ser liberada de um tal horário departamental. Porém, é também o que escuto (nos bastidores) por outros colegas de curso _ inclusive do município vizinho.
Esperávamos ter um curso mais voltado para a prática com o uso do computador em si, e não apenas ler e escrever textos sobre o tema.
Fica aqui registrado como sugestão para aqueles que elaboram esses cursos: que repensem as unidades de estudo partindo do básico _ o conhecimento da máquina_ para em seguida e, passo a passo, conhecer os programas e as outras especificidades que o computador pode propiciar, bem como acesso a internet, criação e utilização de recursos interativos como e-mail, blogs etc.
Acredito ainda que, antes de mais nada, o formador do curso deveria ter um “outro curso” sobre o sistema Linux _ o que facilitaria o trabalho do mesmo. E digo isso com propriedade, uma vez que também fui “preparada” para ser formadora do curso citado.
Todavia, o curso citado também trouxe alguns benefícios para todos aqueles que se propuseram a fazê-lo, bem como a prática de digitar usando o Sistema Linux, o conhecimento de alguns componentes do computador, a navegação na internet etc. Para aqueles que não tinham domínio do computador em si, esse curso foi muito bom, pois dava-lhes a oportunidade de praticar e aperfeiçoar os seus conhecimentos. Porém, o que todos nós queríamos era algo mais voltado para a prática. Gostaríamos por exemplo de saber utilizar o Linux e, ao mesmo tempo, fazer a correspondência entre ele e o nosso sistema em uso nos nossos computadores. Queríamos sair mais da teoria, da digitação e resumo de textos e partir para uma parte mais prática da informática. Enfim, o que esperávamos era aprender a dominar as Tic's para poder utilizá-la com eficiência em nosso dia-a-dia de professores. Esse é o nosso anseio para a próxima etapa: que a prática e a teoria possam estar lado a lado, ou seja, que possamos ter uma como aliada da outra.
Um breve percurso do curso para fins de registro pode ser assim resumido: Num primeiro momento fizemos a leitura e análise de textos teóricos relacionados ao tema “Por que precisamos usar tecnologias na escola?”. Depois, num outro momento, navegamos na internet para vermos vídeos no You tube sobre o uso das tecnologias no mundo atual e, consequentemente, fazer uma análise dos mesmos. Em outro encontro pudemos, juntos com outros colegas, elaborar um projeto integrado de aprendizagem sobre as tecnologias e os desafios de usá-las no cotidiano. A elaboração desse projeto levou alguns encontros devido ao tema e a dificuldade de elaborar todas as etapas do mesmo. Para tanto foi necessário pesquisas na internet, leituras, discussões com colegas e digitação de textos: o que nos favoreceu uma prática de uso do computador como ferramenta de apoio, interatividade e pesquisa.
Numa aula posterior, pudemos conhecer as peças e partes que compõem um computador e assistir a um vídeo que mostrava a inclusão de computadores na vida das pessoas e o conhecimento de softwares livres.
Logo depois tivemos aulas de como procurar na internet e baixar arquivos de música, anti-vírus, criação de blogs, e-mails etc. Num momento posterior tivemos acesso à criação de slides digitais no BrOffice. org Impress e, por fim, pudemos aprender e/ou praticar o uso de alguns recursos do Linux educacional como planilha eletrônica no BrOffice. org calc.
Enfim, tivemos um curso que possibilitou a aqueles que não tinham conhecimento nenhum de informática, uma noção teórica da coisa em si. É pena que o tempo não foi suficiente para aliar essa teoria a aulas mais práticas, visando um melhor desempenho digital por parte daqueles que tanto necessitam usá-la no seu fazer pedagógico.